Opressão e Resistência nas HQs: A Jornada dos Anti-Heróis

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Introdução

Olá, pessoal! Hoje vamos dar uma pausa nos temas de tecnologia para explorar algo diferente. Vamos mergulhar no mundo dos anti-heróis e vilões das HQs e ver como suas histórias refletem a eterna luta entre opressor e oprimido.

Entre os personagens que discutiremos estão:

Antes de começarmos, aqui vão alguns avisos importantes:

Esta análise reflete exclusivamente minha opinião pessoal e não representa as intenções dos autores das obras mencionadas.

A discussão sobre certo e errado é complexa e cheia de nuances, por isso evitarei esse debate aqui.

Historia de Billy Bruto (HQ’s)

William J. Butcher, mais conhecido como Billy Bruto, nasceu no Reino Unido, filho de Sam e Carol Butcher. Ele cresceu em um ambiente abusivo, onde seu pai frequentemente agredia sua mãe. Esse ambiente moldou quem Billy se tornaria.

Após servir no exército e ser dispensado, Billy encontrou em Becky, sua namorada, um alicerce para manter seus impulsos violentos sob controle. Porém, a trágica morte de Becky levou Billy a perder seu equilíbrio, motivando-o a formar o grupo “The Boys” para combater os super-heróis que, de certa forma, oprimiram a ele e a outros.

É importante destacar que Billy não discrimina na sua “opressão” aos super-heróis, atacando tanto aqueles que cometeram crimes quanto os que simplesmente existem.

Na série, Billy subverte a famosa frase do Tio Ben (Homem-Aranha) com sua própria visão:

“Com grandes poderes vem a certeza absoluta de que você vai se tornar um bosta. É, mas o lance é esse, né? São só pessoas. Tudo o que o V faz é ampliar toda a merda que já tá lá dentro. A sua turma? É só um bando de calamidades ambulantes, né? E não é só o Capitão Pátria não. Vocês todos tinham que sumir… Todos vocês até o último."-Billy Bruto

História de Eren Yeager (Attack On Titan)

Eren Yeager nasceu no Distrito de Shiganshina por volta de 834-835. Desde pequeno, Eren sonhava em explorar o mundo fora das muralhas que o protegiam dos titãs, junto com seu amigo Armin. Mas a destruição da Muralha Maria transformou seus sonhos em pesadelos e deu início à sua história de luta.

Após se alistar no esquadrão de reconhecimento para recuperar territórios tomados pelos titãs, Eren descobre que seu pai, Grisha Yeager, lhe injetou um soro de titã, forçando-o a devorar seu próprio pai para adquirir o poder do Titã de Ataque. Essa revelação, junto com as memórias desbloqueadas de seu pai, leva Eren a entender a verdadeira natureza dos titãs, das muralhas, e a história de Eldia e Marley.

A opressão em Attack on Titan é multifacetada. Eldia oprimiu Marley por séculos usando o poder dos titãs. Porém, após o Rei Karl Fritz isolar o poder do fundador na ilha de Paradis, Marley usou esse mesmo poder para oprimir os eldianos remanescentes.

Eren então decide proteger os eldianos de Paradis a qualquer custo, mesmo que isso signifique iniciar o “estrondo” com os titãs colossais, esmagando o mundo além das muralhas.

“Se aqueles que possuem a força não lutarem, quem poderá fazer isso? Se vocês estão assustados demais para lutarem por suas vidas, então pelo menos não me privem desse direito!"-Eren Yeager

Magneto (Xmen 97)

Magneto é um dos personagens mais complexos quando se trata de opressão e resistência. Nascido durante o Holocausto, Magneto foi prisioneiro em um campo de concentração, onde serviu como sonderkommando, presenciando horrores inimagináveis, inclusive encontrando o infame Josef Mengele.

Essa experiência traumática moldou suas crenças, levando-o a adotar uma política extremista de proteção aos mutantes, acreditando que o ciclo de opressão repetido ao longo da história se aplicava também à relação entre humanos e mutantes.

⁠"Existe um refrão na triste canção da história. Pense diferente, ame diferente, tenha o sexo ou a pele diferente e será punido. Nós cantamos essa canção para o outro. Os oprimidos se tornam opressores."-Magneto

Reflexão Final: Oprimido vs Opressor

Billy Bruto, Magneto, Eren Yeager e outros personagens, como Suguru Geto, ilustram como os oprimidos podem se tornar opressores em busca de proteção para si mesmos e para os que amam.

Novamente, a moralidade dessas ações é um debate complexo, mas é interessante observar como a sociedade frequentemente aplaude a violência contra opressores em obras como Bastardos Inglórios, enquanto condena personagens que agem por razões similares.

Conclusão

E onde entra a educação libertadora nessa narrativa? Naturalmente, somos diferentes, e é da nossa natureza temer o desconhecido. A educação nos une ao nos expor às diversas culturas, povos e origens, promovendo a igualdade em nossas diferenças.

Um meme que vi recentemente resume bem isso:

Esse meme nos lembra que ações falam mais alto que palavras. A verdadeira aceitação do diferente se reflete em quem escolhemos ter ao nosso redor, e não apenas em nossas declarações.

No entanto, isso não significa que devemos provocar conflitos desnecessários. Forçar a aceitação pode gerar bullying. Em vez disso, criar oportunidades para que pessoas com gostos semelhantes se encontrem pode ser uma solução melhor.

Por exemplo, se Pedro gosta de animes, João de mechas e Luiz de Code Geass, formá-los em um grupo para um trabalho pode criar novas amizades baseadas em interesses compartilhados.

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